sábado, 30 de janeiro de 2010

Marcha pela aprovação da PEC 300, em Brasília

Uma comitiva de policiais vão à Brasília reforçar a luta pela aprovação da PEC - 300, que prevê a igualdade salarial para militares de todo o país.

Muitos estados brasileiros tem levado policiais para participar das reuniões das comissões. A comitiva segue para Brasília no início de fevereiro porque nos dias 02 e 03 acontecem as 1ª e 2ª votações na Câmara dos Deputados.

Certamente a medida vem para corrigir as distorções que as polícias do País vivem. Existe um caos na segurança e o salário dos policiais não condiz com a realidade do trabalho que fazem”, afirma Donizette Vieira, diretor-presidente da Associação de Cabos e Soldados da Regional Bauru, que conta com 1.100 sócios em 41 municípios - em todo o Estado são cerca de 33 mil soldados associados. “Eles pretendem passar o piso salarial para R$ 4.500,00, o que deve reparar muitos problemas. Os governantes que vieram nos últimos 12 anos dão auxílio, gratificação, mas não aumentam o salário dos policiais. Este é um meio de não darem paridade aos inativos. A PEC 300 corrigiria tudo isso. Por isso, nossa preferência é por ela, nossa vontade é que ela seja aprovada”, acrescenta.

Para o coronel da reserva Sebastião Alberto Correa de Carvalho, diretor do Interior da Associação dos Oficiais da PM de São Paulo (que conta com 3.500 associados), a proposta de emenda é uma forma de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela categoria. “Se você tem dignidade de um salário justo, o policial não atuará em um cenário de insegurança profissional e com consequência sobre sua própria família. Como um profissional pode atuar na segurança se ele próprio não tem?”, questiona. “Não sei se é mais viável, mas a PEC 300 nos parece mais realista na questão de justiça e do reconhecimento. O problema é que certamente os governos estaduais vão se empenhar para impedi-la e aprovar a PEC 41, que não define valor, mas com certeza a definição ficará bem abaixo do pretendido pela PEC 300”, complementa o coronel Correa de Carvalho.

Negociações

O presidente da Assomal, major Fragoso, que vem acompanhando a tramitação dessa matéria, em Brasília e Alagoas, e o major Sima, presidente da Associação de Cabos e Soldados do Estado, falaram sobre a importância da articulação do senador e os caminhos por ele abertos para que a categoria participasse das negociações e apresentasse suas sugestões.

Participaram da solenidade, também, o deputado estadual Álvaro Guimarães; o coronel Luciano, representando o Comando Geral; o coronel Neitônio, em nome do Corpo de Bombeiros; o presidente da Associação de Sargentos e sub-tenentes, sargento Teobaldo; o presidente da Associação dos Inativos da PM, sargento Guimarães; o vice-presidente da Associação dos Oficiais da Reserva, coronel Antônio Campos de Almeida e o coronel João Evangelista , presidente do Conselho Especial da Associação dos Oficiais da Reserva.