quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MANIFESTANTES SÃO RETIRADOS À FORÇA DO PLENÁRIO DA CÂMARA DO DF.


Dois manifestantes que acompanhavam, da galeria, a sessão da Câmara Legislativa do Distrito Federal alegam terem sido retirados da Casa, com violência, pela Polícia Legislativa.
Apontando para marcas que afirmam terem sido causadas pelas agressões, os estudantes Diogo Ramalho e Paulo Henrique Lima dizem que deixaram a galeria para verificar por que a Polícia Legislativa estaria impedindo o acesso de populares apesar de o local estar praticamente vazio.
"Fui enforcado porque vim aqui fora pedir para uma pessoa entrar. Disseram que a Casa estava cheia e então os seguranças me enforcaram", afirmou Diogo, apontando um videodocumentarista que teria filmado a cena. "Mais da metade do espaço da galeria está desocupado e nós não podemos entrar na casa do povo? Que medo é este?", questionou o estudante.
Por volta de 16h50, a presidência da Casa autorizou a entrada de cerca de 20 manifestantes, que ocuparam a galeria do plenário. Em seguida, outro grupo de manifestantes que não conseguiu entrar ameaçava invadir o local. A entrada de todos foi permitida. Entretanto, por causa do tumulto ocorrido com o estudante Diogo, todos foram obrigados a sair.
Segundo o coordenador da Polícia Legislativa, Mário André Machado, Ramalho e Lima não foram expulsos da Câmara, mas sim impedidos de retornar após tentarem forçar a entrada de pessoas vestidas indevidamente e sem se identificar. De acordo com o coordenador, juntos com os manifestantes que se encontravam do lado de fora, os dois estudantes passaram a agredir verbalmente os agentes.
"Como já haviam feito anteriormente, eles quiseram forçar a entrada de pessoas vestindo bermudas e sem identificação, agredindo servidores e destruindo patrimônio público. Isso não é permitido em nenhum lugar civilizado do mundo. Eu acho que está na hora destes meninos receberem uma lição de cidadania e de civilidade. Protestar é valido, eu quando jovem já protestei muito, mas isso deve ser feito dentro das normas legais", afirmou o policial.
Os manifestantes querem a renúncia do governador José Roberto Arruda (sem partido) suspeito de comandar um esquema de distribuição de propina para deputados da base aliada.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com um pedido de impeachment contra o governador.
FONTE: O TEMPO

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